Falar
de câncer não é dos assuntos mais agradáveis. Afinal, a doença é
responsável por milhares de mortes em todo o mundo anualmente. Uma
pesquisa realizada pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos,
apontou 8,2 milhões de mortes em 2013. De acordo com o Instituto
Nacional do Câncer (Inca), a estimativa para este ano é de 576 mil novos
casos de câncer no Brasil. A doença não escolhe classe social ou faixa
etária. Atinge pessoas de diferentes raças e de ambos os sexos. Em
homens, os tipos mais comuns são os de próstata, pulmão, cólon e reto,
estômago e cavidade oral; e nas mulheres, os de mama, cólon e reto, colo
do útero, pulmão e glândula tireoide. O medo de morrer vítima dessa
enfermidade assusta tanto quem é detectado com o mal quanto quem é
familiar ou amigo de um doente.
Em
meados deste mês, a morte da atriz Betty Lago, de 60 anos, (Foto acima)
vítima de câncer na vesícula, parece ter reavivado ainda mais o temor
em relação à doença. A atriz era uma pessoa querida por todos. Começou a
profissão trabalhando como modelo e trilhou a carreira internacional
por mais de 15 anos. Na volta ao Brasil, enveredou para o meio
artístico, participando de várias novelas em diversas emissoras de
televisão. O seu trabalho mais recente na teledramaturgia foi na novela
Pecado Mortal, da Rede Record.
Betty
descobriu a doença em março de 2012, após sentir fortes dores
abdominais. Na época, foi submetida a uma cirurgia e começou o
tratamento com quimioterapia. Em entrevista ao programa Domingo
Espetacular, em abril daquele ano, a atriz falou sobre a descoberta do
câncer e da vida agitada que levava: “Sempre preocupada em viajar, morar
fora, mudar de país; tem o filho, casa, descasa, tudo rápido, tudo
correndo”. Mas, com a doença, foi obrigada a mudar sua vida. “Você tem
que repensar todos os seus valores. Encaro assim como uma doença que
aconteceu comigo, que eu tenho que lutar contra ela, que eu tenho que
derrubar ela, porque ela não pode ser mais forte do que eu e não pode
ser mais forte do que a vida que eu quero viver.” Betty enfrentava a
rotina com muita força e alegria. Mas, para tristeza dos amigos,
familiares e fãs, Betty não resistiu.
De
acordo com o médico Tiago Kenji, oncologista do Instituto de Oncologia
Santa Paula, em São Paulo, o tipo de câncer da atriz é raro e agressivo,
mas há algumas doenças de vesícula que são fatores de risco ao câncer,
como cálculos biliares, pólipos e infecções crônicas, como salmoneloses.
“Caso alguma dessas doenças seja diagnosticada é fundamental o
acompanhamento com um especialista, como o gastroenterologista e o
cirurgião do aparelho
digestivo”, afirma.
O que é o câncer?
O
que muitos não sabem é que a palavra designa um nome genérico para mais
de 300 doenças, com causas variadas, que podem ter tratamentos e
prognósticos diferenciados. No entanto, para o oncologista Cid Gusmão,
especializado pelo Inca e médico do Centro de Combate ao Câncer, em São
Paulo, todos os tipos de câncer têm um aspecto em comum: “O crescimento
desordenado de células que perderam suas características normais e não
respondem mais aos estímulos que controlam a replicação e a morte
celular. Elas adquirem capacidades como multiplicação celular rápida e
descontrolada e invadem outros tecidos normais, determinando a formação
de tumores”, explica.
Segundo
o especialista, os tumores são causados por alterações genéticas no
organismo. “Podem contribuir para isso fatores externos, como
substâncias químicas, irradiação e vírus que estão relacionados ao meio
ambiente e aos hábitos do indivíduo; já os internos relacionam-se com
hormônios e a alterações que podem levar a mutações genéticas. Poucas
são as de caráter hereditário, transmitidas de pais para filhos, que
correspondem a cerca de 5% a 10% dos casos.”
O
oncologista considera que a melhor forma de evitar problemas dessa
ordem é manter uma dieta equilibrada e realizar exames periódicos.
“Prevenir é sempre melhor que remediar. Quanto mais cedo for descoberto,
maior é a chance de cura”, orienta.
Além do tratamento
O
câncer talvez tenha se tornado a doença mais estudada da medicina e por
isso aumentaram também as possibilidades de tratamento e de cura.
“Hoje, cerca de 80% dos tumores infantis e 60% dos tumores em adultos
são curáveis”, diz Gusmão. E, para ajudar nesse processo, além do
tratamento médico, que pode envolver quimioterapia, radioterapia e
diversos medicamentos, há outras medidas que podem ser tomadas. O médico
Tiago Kenji entende que a família desempenha um papel fundamental nesse
sentido: “Muitas vezes, a descoberta da doença pode unir mais a
família. Além disso, em casos graves sem o apoio familiar o tratamento é
inviável”, avalia.
Para
a doutora Eunice Harue Higuchi, médica sanitarista e presidente do
Hospital Moriah, em São Paulo, uma das estratégias é a política de
acolhimento na hora de atender o paciente. “Trata-se de uma postura, de
um jeito de ver o paciente de forma mais abrangente, levando em
consideração questões culturais, físicas, emocionais e até espirituais. O
objetivo é entendê-lo no seu contexto social e poder atendê-lo da
melhor forma possível”, explica.
Poder de cura
A
doutora Eunice ainda destaca outro fator: “A fé. Ela é decisiva para o
sucesso em tudo na vida. Para um tratamento de saúde não é diferente. Há
estudos que comprovam a importância dela no enfrentamento e na
recuperação de doenças. A fé é essencial na vida das pessoas, estejam
elas doentes ou não”, afirma.
Para
o bispo Francisco Decothé, responsável pela “Sessão do Descarrego para a
Cura do Corpo e da Alma”, realizada no Templo de Salomão, em São Paulo,
o ideal é aliar o tratamento médico ao espiritual. “Não se pode
abandonar a medicina, principalmente porque ela evoluiu muito para
tratar o câncer. E alguns tumores são agressivos demais. É preciso fazer
um paralelo e andar com as duas pernas: recorrer à medicina e ter fé em
Deus. E se a pessoa está buscando a cura há muito tempo e ela não vem é
preciso apelar para essa fé de forma veemente”, diz.
Foi
o que fez o jovem Allan Cristian dos Santos, (Foto ao lado) de 23 anos,
quando descobriu um tipo raro de câncer que atacou a sua medula. “Eu
tinha 13 anos e comecei a emagrecer rapidamente e a me sentir muito
fraco. Achei que era pela quantidade de exercícios físicos que eu fazia,
mas os exames apontaram que eu estava com leucemia mieloide e linfoide.
Eu não acreditei.”
O
jovem começou a fazer quimioterapia, mas a demora em ser curado o
angustiava e a seus familiares. “Como minha família era da Universal,
ela começou a orar por mim enquanto eu estava hospitalizado e quando
tive alta também comecei a participar das reuniões. Acredito que minha
cura foi determinada nessa hora. Faz dez anos que estou curado”, relata.
Outro
caso é o de Helena Soares Alferes, de 43 anos. (Foto ao lado) “Depois
de sentir dores no ombro, uma mancha no meu pulmão, detectada no raio X,
me levou para uma consulta com um especialista. Ele disse que eu estava
com linfoma de Hodgkin. Passei por quimioterapia e radioterapia, de 15
em 15 dias.” Como os exames regulares durante o tratamento não apontavam
uma resolução do problema, Helena procurou a Universal. “Meu marido já
participava das reuniões enquanto eu estava internada e, quando pude,
fui também. Recuperei meu peso e minha saúde hoje é perfeita”, afirma.
Sobre
a postura que se deve ter diante da doença, o bispo Decothé finaliza:
“Nunca aceite o fracasso, a derrota. Deus nos ensina que temos a fé para
enfrentar esse tipo de problema. O fôlego de Deus está dentro de nós,
por isso, enquanto estivermos vivos, não podemos desistir de lutar”,
conclui.
Voluntários da UNIVERSAL, reuni famílias dos internos da Fundação CASA em um almoço próximo do Templo de Salomão.
A
base de uma sociedade feliz é a família, se uma família vai mal, tudo
ao seu redor vai mal, e foi pensando nisso que o Pastor Geraldo Vilhena,
está realizando um
projeto, voltado para as famílias dos internos, todo ultimo domingo de
cada mês, famílias são recebidas, com carinho para uma confraternização,
um almoço oferecido pelos voluntários da IURD, neste ultimo domingo,
foi muito mais que especial, foi super especial, pois vi de perto que
este projeto tem dado muitos frutos,
Pastor
Geraldo Vilhena , deu uma palavra de fé para as mães. Disse ele: “’
Muitas vezes o seu filho parece ser uma outra pessoa, ele é um filho
amoroso mais tem momentos que ele se transforma . Isso é um mal
espiritual , o Governo tem feito grandes investimentos
, mais isso não resolve , a família tem que usar a fé é uma coisa
simples , mais é o que resolve o mais importante é o trabalho espiritual
“’
Em seguida as mães acompanharam com atenção os testemunhos de fé de Robson de Freitas
Robson
diz que várias vezes tentou parar de usar as drogas , mais não
conseguiu, foi só com ajuda de Deus, conseguiu sair do fundo do abismo,
e
Amauri Figueiredo , ambos com envolvimento com drogas e tráfico Amauri
conta que havia muitos conflitos , dentro de casa, meu pai não aceitava ,
minha mãe, conheceu JESUS e tudo mudou, comecei a ver minha mãe como
minha amiga.
Elza fala da libertação de seu filho do uso das drogas.
Nelma foi vítima das drogas e fala do drama de uma enfermidade, que desencadeou pelo uso de 10 anos de uso de drogas.
Laudelino fala para as famílias a importância dos internos da Fundação Casa se batizarem nas águas.
Foi feita também a oração da fé , pelas famílias , pois o problemas maior é espiritual,
A festa ficou completa com um delicioso almoço servido com carinho para todos com direito a sobremesa, sorvete .
Foi feita também a distribuição de livros do Bispo Macedo, e caixinhas de promessas com a foto do templo.
Doação de roupas e sapatos para todas as famílias.
Para
muitas pessoas, parece sem importância alguma, esse almoço, mais ver
de perto a alegria de cada mãe, não tem preço que pague, uma vida sendo
restaurada , é uma sementinha que aos poucos vai dar muitos frutos para o
Reino de Deus.